A separação do lixo é muito mais importante – e urgentemente necessária – do que a humanidade inteira costuma imaginar no dia a dia. Para fazer o correto e ajudar o único mundo em que ainda nos é permitido viver, o blog Razão da vez ensina: Como separar o lixo pode ajudar o planeta.
Em relação ao aumento crescente da produção de lixo, proporcional ao aumento de seres humanos e do consumismo em nosso delicado planetinha azul, não são poucos os especialistas no tema que há tempos vêm dando destaque sobre a importância do gerenciamento adequado dos mais variados tipos de resíduos.
O lixo se apresenta em diferentes tipos, cada qual merecendo uma destinação ou tratamento específico. Por isso é vital – isso mesmo que você leu: VITAL (relativo à vida) – conhecer o lixo de modo genérico e específico, e como proceder em cada caso.
Vem com a gente nessa leitura! 😉
Joguei o lixo fora, qual é o problema?!
Não é “o” problema… “são problemas”, no plural mesmo! Uma pessoa fazendo assim já gera impacto, agora vamos imaginar milhões, bilhões… todos os dias!
Um conhecido site traz um exemplo: em São Paulo, onde uma só pessoa gera, por dia, entre 800 g a 1 kg de lixo, ou 4 a 6 litros de dejetos. Por dia são gerados pela cidade toda 15.000 toneladas de lixo, ou 3.750 caminhões carregados.
Ainda em relação a isso, a maior parte não é separada e reciclada: acaba indo para os lixões, ou ainda encostas, rios e córregos, matas, oceanos… tudo a céu aberto. Ou solo adentro, pois o chorume – líquido resultante do lixo – é absorvido no solo contaminando lençóis freáticos, mananciais, aquíferos… realmente, são muitos os problemas, da poluição à leptospirose e a dengue!
O lixo só quer que você o compreenda, e que o trate bem!
Não tem segredo, basta ter vontade, conhecimento e prática: separar o lixo significa classificá-lo em diferentes categorias. O que define tais categorias de lixo são as características de cada resíduo.
Muito provavelmente você já ouviu falar em separar o lixo orgânico do plástico, papel, metal e vidro. Se você já pratica a seleção consciente, receba os parabéns da Equipe Razão, da Mãe Natureza e do planeta inteiro!
Mas que tal irmos um pouco mais a fundo no lixo? No bom e velho sentido figurado, lógico! Afinal, queremos acrescentar conhecimento, e não mais sujeira nem poluição.
Antes de ir depositando o lixo nos locais de despejo ou coleta, vamos ver alguns detalhes importantes. Tendo como base sua composição, ou, ainda melhor, suas propriedades biológicas, físicas e químicas, podemos classificar assim o lixo:
Classificação dos lixos
– Resíduos úmidos: são os resíduos orgânicos biodegradáveis. Alimentos, embalagens de alimentos sujas, produtos de higiene, lixo de quintal, toalhas de papel etc.
– Resíduos secos: aqui se classificam os materiais recicláveis e não recicláveis que não são biodegradáveis, ou seja, os que a mamãe natureza não consegue dar um jeito: papel, roupas, plástico, vidro, metal etc.
– Resíduos sanitários: Refere-se a um tipo de resíduo de higiene. Fraldas e papel higiênico usados, absorventes, preservativos, lençóis para incontinência e quaisquer outros semelhantes.
– Lixo eletrônico: são todos os dispositivos elétricos ou eletrônicos descartados. Aqueles velhos computadores, televisores, telefones, DVDs, aparelhos de som, rádios, impressoras, micro-ondas…
– Resíduos perigosos: atenção especial nestes itens que contêm componentes corrosivos, tóxicos, inflamáveis ou reativos, por exemplo latas de tinta, embalagens de veneno, solventes, graxas, embalagens de soda cáustica e outros!
– Resíduos inertes: os que não são biologicamente e quimicamente reativos, como os restos de construção, ou demolição – tijolo, areia, pedra, sucata de ferro.
– Resíduos não-inertes: são os resíduos que, mesmo não sendo tão perigosos – corrosivos, tóxicos ou inflamáveis – ainda assim apresentam riscos à saúde humana e animal e ao meio ambiente. Podem ser biodegradáveis, solúveis em água ou comburentes. São exemplos os alimentos gordurosos e a própria gordura, lãs de vidro, a matéria lodosa/pastosa que resulta do tratamento de água, tecidos e outros.
Repensar, reduzir, recusar, reutilizar e reciclar!
Separar o lixo corretamente facilita o processo de reutilização, reciclagem e recuperação de materiais. Além disso, promove o uso mais eficiente dos recursos, beneficiando o planeta Terra e as gerações futuras.
Agindo assim, também diminuímos o lixo nos aterros sanitários, os quais já são há muito tempo um problema crescente gerado pelo aumento da população e do consumo. Vamos lembrar também que os impactos no meio ambiente e problemas de saúde caminham lado a lado – contaminações, pestes, doenças – sem falar nos gases que causam o aquecimento global.
São cinco as palavras necessárias para dar à sustentabilidade o valor que ela merece em nossas vidas e nas vidas das gerações futuras.
- Reutilizar: aumentar a vida do produto reaproveitando em outra função.
- Reduzir: diminuir a quantidade de lixo.
- Reciclar: reaproveitar os materiais reduzindo o consumo de matérias-primas.
- Repensar: refletir antes das ações que podem impactar positiva ou negativamente o meio ambiente.
- Recusar: deixe de lado produtos que agridam o meio ambiente.
Somos a Razão, mas é EMOÇÃO DEMAIS ter você cuidando do planeta!
Temos orgulho de você, que deseja transformar o mundo pra melhor assim como nós.
Mudar histórias de vidas: a sua, de quem você ama e até de quem ainda nem nasceu!
Cuidar do nosso planeta também é cuidar da nossa casa, do futuro… e olha que desse assunto nós entendemos!
Por falar em casa, lar, cuidar e proteger, lembre: na Razão você e sua família contam com toda nossa atenção, carinho e experiência!
Afinal, assim como o planeta, boas amizades também devem ser preservadas!
Razão. Mudando histórias de vidas.
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Até o próximo artigo!